Depreciação de máquinas e equipamentos: como otimizar os ativos?

por | 24 abr, 2025 | Rolamentos | 0 Comentários

Em qualquer operação, a performance dos ativos desempenha um papel crucial no sucesso a longo prazo. No entanto, com o tempo, eles começam a apresentar sinais de desgaste. 

Embora a depreciação de máquinas e equipamentos seja comum, ela não precisa ser um obstáculo. 

Adotar práticas estratégicas e contar com o apoio certo pode garantir que seus ativos operem de forma eficiente por mais tempo. 

Continue a leitura e descubra mais sobre o assunto!

O que é depreciação de máquinas e equipamentos?

A depreciação de máquinas e equipamentos é inevitável. Com o tempo, o desgaste natural das ferramentas resulta em uma redução no desempenho. No entanto, há outros fatores que também contribuem para esse processo, como:

  • Uso inadequado;
  • Obsolência tecnológica;
  • Condições ambientais, como umidade, temperatura e poeira;
  • Falta de manutenção preventiva.

Ou seja, a depreciação refere-se à vida útil dos ativos, apontando por quanto tempo eles serão capazes de se manter produtivos, sem precisar ser substituídos ou atualizados.

Por isso, esse processo se tornou também uma abordagem que visa entender a diminuição do valor desses ativos ao longo do tempo. Hoje, é um conceito extremamente importante para a contabilidade e para a área tributária da indústria, contribuindo até para benefícios fiscais.

De todo modo, apesar de ser algo comum, entender essa relação é importante para evitar surpresas com falhas e problemas técnicos. Logo, calcular a depreciação ajuda com a gestão e prevenção de gastos.

Como a depreciação de máquinas e equipamentos afeta a gestão de ativos?

Além da contabilidade e tributação, a depreciação de máquinas e equipamentos também é extremamente importante para a gestão de ativos eficiente. 

Afinal, esse indicador influencia diretamente no planejamento e substituição de novos ativos, não só afetando a estratégia financeira como a operacional. É essa a métrica responsável pelo sucesso da otimização de recursos. 

Em outras palavras, com informações sobre a depreciação é possível:

  • Programar renovações de equipamentos industriais;
  • Prevenir gastos desnecessários com reparos;
  • Reduzir falhas e ineficiência;
  • Garantir sustentabilidade. 

Além disso, monitorar a depreciação é essencial para embasar decisões estratégicas na gestão como um todo. 

Por exemplo, em alguns casos, pode ser mais vantajoso manter um equipamento depreciado temporariamente. Isso porque a substituição completa, no momento certo, trará um impacto significativamente maior na produtividade e eficiência da operação.

Ainda, essa métrica auxilia na gestão de risco eficiente e estratégica, indo além da prevenção de paradas e custos operacionais. Ela também abrange a segurança ambiental e a proteção dos colaboradores

Até porque falhas em equipamentos podem resultar em acidentes de trabalho, comprometendo a integridade da equipe e gerando custos trabalhistas adicionais.

Leia também: Saving em compras: como calcular e implementar?

Como otimizar a depreciação?

Como otimizar a depreciação

Embora a depreciação de máquinas e equipamentos seja inevitável, é possível reduzir seus impactos por meio de estratégias que prolongam a vida útil dos ativos e mantêm seu desempenho otimizado. 

Por isso, reunimos 4 boas práticas essenciais para uma gestão mais eficiente. Confira!

1. Desenvolva um bom plano de manutenção industrial

A manutenção industrial é fundamental para uma gestão eficiente de ativos. Sem ela não há como assegurar a diminuição da depreciação de máquinas e equipamentos. 

É simples! Ativos em bom estado de conservação contam com uma vida útil prolongada, apresentando menos riscos e falhas inesperadas

Por isso, é preciso montar um bom plano de manutenção que contém ações corretivas, preventivas, preditivas e detectivas. Ele deve estruturar um cronograma que determina a frequência e o período para cada atividade.

Além de, claro, manter tudo registrado e acompanhar os resultados para fazer ajustes nos processos conforme o necessário.

Leia também: O que é PCM, o Planejamento e Controle da Manutenção?

2. Aposte em tecnologias de monitoramento

Seguindo a lógica da dica anterior, reforçamos a importância do investimento em tecnologias de monitoramento. Essas ferramentas são indispensáveis para ações assertivas de manutenção.

Isso porque, com elas, você será capaz de acompanhar o desempenho do ativo em tempo real e identificar sinais precoces de depreciação.

Alguns exemplos que ajudam na coleta de informações para uma abordagem mais preditiva são: 

  • Sensores inteligentes de vibração;
  • Medição de temperatura;
  • Ferramentas de inspeção visual. 

Assim, a equipe de manutenção passa a atuar de forma mais estratégica.

3. Invista em treinamentos

Investir em treinamentos é essencial para otimizar os ativos. A capacitação adequada garante o correto uso das máquinas, prevenindo desgastes causados por operações inadequadas e prolongando sua vida útil.

Basta considerar os impactos da sobrecarga e do uso da ferramenta em condições inadequadas de operação, por exemplo.

Logo, o treinamento constante permite que os colaboradores se mantenham atualizados, ajudando a reduzir erros operacionais que causam ineficiência e afetam a durabilidade do equipamento.

4. Conte com fornecedores especializados

Por fim, conte com fornecedores especializados. Ou seja, parceiros que não só oferecem componentes que colaboram com a longevidade e desempenho dos equipamentos, mas que também oferecem serviços de manutenção.

Com conhecimento aprofundado e acesso a tecnologias avançadas, esses fornecedores são capazes de identificar problemas com facilidade, antes que se tornem críticos. 

Como é o caso da Rolatel! Fornecemos serviços especializados que garantem a melhoria contínua e o aumento da eficiência dos seus equipamentos, transformando a gestão de ativos da sua empresa em uma vantagem estratégica

Com nossa abordagem completa, buscamos não apenas resolver os problemas atuais, mas também prevenir futuros imprevistos, trazendo uma série de benefícios:

  • Identificação de áreas para melhorias;
  • Prevenção de paradas não programadas;
  • Resolução abrangente de problemas;
  • Aumento da vida útil dos ativos.

Reduza custos e aumente a confiabilidade e produtividade da sua operação. Fale com um de nossos consultores para entender como podemos te ajudar na otimização da depreciação de máquinas e equipamentos.

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