A lubrificação industrial é um fator essencial para o bom desempenho das operações e a confiabilidade dos ativos.
Mais do que um simples procedimento de manutenção, ela está diretamente ligada à produtividade, à redução de falhas e à sustentabilidade dos processos industriais.
Por isso, neste conteúdo, você vai entender como a lubrificação influencia a vida útil das máquinas, quais são os principais tipos de lubrificantes e como escolher a melhor solução para sua aplicação.
Vamos lá?
Qual é o objetivo da lubrificação?
A lubrificação industrial é um processo de manutenção que colabora com a vida útil de equipamentos utilizados na produção.
Aqui, o principal objetivo é reduzir o atrito e, consequentemente, o desgaste, entre os componentes móveis das máquinas. Assim, ela garante o correto funcionamento dos sistemas de transmissão e mecânicos, oferecendo ganhos de eficiência e performance.
É possível mencionar também outras funções, como a proteção e a prevenção de falhas gerais. Elas que, por sua vez, podem comprometer a manutenção industrial, a operação e até a sustentabilidade da indústria, gerando desperdícios de recursos, como energia, por exemplo.
De qualquer forma, a lubrificação industrial tem o intuito de:
- Ampliar a longevidade das máquinas;
- Melhorar a performance operacional;
- Reduzir os custos de manutenção.
Como a lubrificação industrial funciona?
A lubrificação industrial é o processo dedicado à aplicação de lubrificantes para diminuir a fricção entre duas superfícies.
Essa substância, por sua vez, vai formar uma película que funcionará como uma camada protetora, impedindo o contato direto entre os metais.
Por exemplo, nos rolamentos industriais, o espaço entre os componentes rolantes é preenchido pelo lubrificante para que eles rolem livremente.
Em outras palavras, a movimentação ocorre de maneira leve, sem muito esforço ou interrupções indesejadas. O que, por consequência, favorece o desempenho contínuo e silencioso do equipamento.
Vale destacar que a lubrificação industrial pode ser realizada por meio de diferentes sistemas. Como, por exemplo:
- Manual (com ferramentas específicas);
- Gravidade (a substância escorre até o ponto desejado, a partir de um reservatório);
- Névoa de óleo ou pulverização (a substância é conduzida por ar comprimido);
- Gotejamento (lubrificante “pingando” continuamente no ponto de lubrificação);
- Automático (sistemas centralizados que distribuem o lubrificante de maneira programada);
- Circulação (a substância é coletada, resfriada e bombeada).
Leia também: Quais são os tipos de rolamentos e suas aplicações?
Possíveis falhas devido à má lubrificação
Segundo dados da SKF, a aplicação incorreta da lubrificação industrial é a causa para mais de 36% das falhas precoces em rolamentos.
Além disso, 40% dos custos de manutenção costumam estar relacionados a lubrificação deficiente.
Em outras palavras, a falta de lubrificação pode causar:
- Aquecimento excessivo gerado pelo atrito;
- Trincas, lascas e rachaduras prematuras em rolamentos;
- Travamento ou emperramento de peças móveis, interrompendo o fluxo produtivo;
- Oxidação e corrosão interna devido à falha na proteção contra umidade e agentes corrosivos;
- Aumento de ruídos e vibrações, que indicam esforço excessivo entre as superfícies;
- Perda de eficiência energética, aumentando o consumo;
- Contaminação de componentes como poeira, água e demais partículas;
- Falhas em vedações que aumentam o ressecamento, gerando vazamento de óleos;
- Desgaste irregular ou assimétrico de componentes, gerando pontos de pressão uniforme e falta de alinhamento entre os eixos;
- Paradas inesperadas ou falha total do equipamento, levando a quebras e substituição do ativo por completo.
Quais são os principais lubrificantes?
Existem alguns tipos de lubrificantes no mercado. Cada um deles é desenvolvido com base em substâncias diversas, visando objetivos específicos de lubrificação.
Veja a seguir!
1. Lubrificantes líquidos
Eles podem ser tanto minerais (derivados do petróleo), quanto sintéticos (produzidos quimicamente) e vegetais (como óleo de soja).
Os dois primeiros são os mais comuns e versáteis. Já o terceiro, é uma opção mais sustentável, reduzindo os impactos ambientais deste tipo de produto.
De qualquer forma, os lubrificantes líquidos são os mais indicados para aplicações que exigem alta carga e baixa perda de atrito.
2. Graxas lubrificantes
Em paralelo, as graxas lubrificantes costumam ser desenvolvidas a partir da mistura de óleo mineral ou sintético com um espessante.
Eles são aplicados em superfícies nas quais o lubrificante precisa permanecer por longos períodos. Como é o caso de rolamentos, mancais e articulações, por exemplo.
3. Lubrificantes sólidos
Já os lubrificantes sólidos são a melhor opção em processos com alta temperatura, vácuo e contato com produtos químicos.
Eles formam um filme resistente, aplicado entre as superfícies. Como, por exemplo, é o caso do Grafite e do Dissulfeto de Molibdênio (MoS2).
Como escolher o lubrificante ideal?
Existem diversos tipos de lubrificantes, cada um com características e finalidades específicas. Por isso, a escolha do produto ideal pode ser mais complexa do que parece à primeira vista.
Pensando nisso, reunimos abaixo os principais critérios que devem ser considerados antes de selecionar a substância mais adequada para a sua aplicação. Confira:
1. Tipo de aplicação e condições operacionais
Antes de mais nada, é preciso avaliar o tipo de aplicação e as condições da sua operação. Ou seja, entenda:
- Qual é o componente que será lubrificado (rolamentos, mancais, engrenagens, etc.);
- A temperatura do ambiente;
- O volume da carga e pressão aplicada;
- Velocidade da operação e viscosidade do lubrificante;
- Possibilidade de presença de contaminantes;
- Tipo de sistema de lubrificação (manual, automático, por gravidade, etc.);
- Facilidade de acesso do lubrificante à superfície.
Esses fatores vão te ajudar a selecionar o lubrificante adequado, com proteção ao equipamento e menor risco de falha. Assim, ele poderá contribuir para a eficiência operacional e redução de custos.
2. Compatibilidade com os materiais
Além disso, o lubrificante precisa ser compatível com os materiais da superfície que será lubrificada. Ou seja, com as peças, vedações, plásticos e revestimentos presentes no componente, por exemplo.
Afinal, algumas dessas substâncias podem ter aditivos e solventes que não reagem bem com outras, como borrachas e plásticos.
3. Ficha técnica e recomendações do fabricante
Por isso, tendo em vista o que foi apresentado acima, é fundamental a análise da ficha técnica do lubrificante, manual e recomendações gerais do fabricante.
Esses materiais costumam apresentar:
- Características do lubrificante;
- Compatibilidade com materiais;
- Métodos de aplicação recomendados;
- Intervalos de relubrificação.
Seguir essas orientações ajuda a garantir o desempenho da substância e do sistema de lubrificação como um todo, prolongando a vida útil do equipamento industrial.
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